Into The Wilde - "A sociedade é uma coisa louca"
É preciso ter um espírito livre e mente aberta pra entender os processos do andarilho Alexander Supertramp no filme “Into The Wild” (2007). O conflito com os pais, as crises existenciais, as dúvidas de um jovem recém-saído do sistema educacional - que imerso numa sociedade feita de aparências e exigências de padrões, nos remete ao processo de inseguranças, incertezas e o sentimento de não pertencimento, vivenciados no início da fase adulta. Durante sua jornada até o Alasca, os livros foram companheiros nos momentos de solitude e reflexões sobre possíveis caminhos a serem percorridos durante as andanças da vida e sobre formas de sobrevivência na natureza selvagem. A frase de Lord Byron "não que ame menos o homem, mas amo mais a natureza", no início do filme, nos remete a refletir sobre o quanto a humanidade vem perdendo as conexões com os seus processos mais ancestrais e primitivos. Para quem vivencia as experiências seja contemplando uma flor, uma árvore, um pássaro, um